Agora você confere as principais notícias de 01/06/2017, quinta-feira.
Desemprego bate recorde e atinge 14 milhões de pessoas
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,6% no trimestre encerrado em abril de 2017 de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A fila do desemprego no País contava com 14,048 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril. Na comparação com o trimestre anterior – de novembro de 2016 a janeiro de 2017 – houve aumento de 8,7% na população desocupada, um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas.
O resultado também significa que há mais 2,636 milhões de desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 23,1%. Ao mesmo tempo, o total de ocupados caiu 1,5% no período de um ano, o equivalente ao fechamento de 1,395 milhão de postos de trabalho.
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BC reduz Selic para 10,25% e indica corte menor para julho
Em meio às dúvidas sobre o futuro do governo Michel Temer, o Banco Central reduziu a Selic (os juros básicos da economia) em 1 ponto porcentual, de 11,25% para 10,25% ao ano. É a menor taxa desde o fim de 2013. A decisão era largamente esperada pelo mercado financeiro, que via pouco espaço para uma redução maior dos juros em função da crise política. Só que, além de se mostrar cauteloso agora, no novo cenário político, o BC já indicou que pretende promover um corte ainda menor de juros em julho.
Nas projeções para a inflação no chamado cenário de mercado, que utiliza estimativas variáveis para câmbio e juros, o BC informou que a taxa projetada para 2017 está em 4,0% e, para 2018, em 4,6%. A meta para ambos os anos é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).
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Ações da JBS disparam 9% após acordo e em dia de queda da Bolsa
As ações da JBS de descolaram do mau humor que tomou conta da Bolsa brasileira nesta quarta-feira (31) e fecharam o dia com forte valorização de 9%, após a controladora da empresa ter acertado acordo de leniência com o Ministério Público Federal do Distrito Federal.
A alta destoou do pessimismo que contagiou o índice Ibovespa, das ações mais negociadas, que recuou 1,96%, para 62.711 pontos. No mês, a Bolsa caiu 4,1%, enquanto no ano o Ibovespa sobe 4,1%. Em 12 meses, a Bolsa se valoriza 28,1%.
No mercado cambial, o dólar encerrou o dia em baixa, cotado a R$ 3,23. O dólar comercial recuou 0,82%, para R$ 3,237. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se desvalorizou 0,54%, para R$ 3,251. No mês, o dólar comercial subiu 1,95%, enquanto o à vista se valorizou 2,06%. Em 12 meses, o dólar tem desvalorização de 10%.
Em maio, a valorização do dólar foi provocada pelas turbulências políticas causadas pela delação de Joesley Batista.
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Moody’s piora perspectiva da nota de crédito de bancos brasileiros
Após mudar a perspectiva do rating do Brasil de estável para negativa na sexta (26), a agência de classificação de risco Moody’s alterou para negativa a perspectiva das notas de crédito de 19 bancos brasileiros, e seus afiliados, e da B3 (antiga BM&FBovespa). Os ratings foram mantidos.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (31), a agência destaca que qualquer desaceleração na recuperação econômica do país – cuja expectativa era ganhar força no segundo semestre – prolongará a pressão na capacidade de pagamento dos tomadores de crédito, assim como levar ao aumento do risco de crédito nas instituições financeiras, quando esse risco parecia ter atingido seu ponto máximo.
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Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama.
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