Mundo Digital: Facebook no meio da crise encerra parcerias

Mundo Digital: Facebook no meio da crise encerra parcerias

Chegamos a mais uma de nossas colunas semanais sobre mundo digital, tecnologia e empreendedorismo.

Nosso destaque são as mudanças em parcerias do Facebook.

Facebook encerra parceria com provedores de dados para anunciantes

O Facebook informou que vai encerrar suas parcerias com grandes provedores de dados que ajudam anunciantes a enviar propaganda segmentadas para usuários da rede social.

O movimento é mais uma das ações da empresa após o escândalo do vazamento de dados pessoais de 50 milhões de pessoas para a consultoria política Cambridge Analytica, que colocou dúvidas sobre como o Facebook trata as informações dos usuários.

Os dados dos usuários foram usados pela consultoria para distribuir propaganda da campanha do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais americanas de 2016.

O Facebook oferece aos anunciantes a opção de segmentar seus anúncios com base em dados coletados por empresas como a Acxiom e a Experian.

Essas companhias combinam os dados presentes na rede com informações próprias, como padrão de consumo em lojas físicas.

Combinando essas informações com as já disponíveis no Facebook e as dos bancos de dados dos anunciantes, é possível enviar propaganda levando em conta faixa de renda, atividade profissional e padrão de consumo, por exemplo.

Quando um anunciante usa serviço do tipo para distribuir propaganda no Facebook, a companhia divide parte da receita com o provedor de dados.

A ferramenta, chamada Partner Categories, foi criada em 2013 e tem sido amplamente utilizada entre certas categorias de anunciantes —como montadoras, fabricantes de artigos de luxo e empresas de bens de consumo— que não vendem diretamente aos consumidores e têm relativamente pouca informação sobre quem são seus clientes, segundo o Facebook.

Ela deve ser encerrado em seis meses.

“Embora essa seja uma prática comum na indústria, acreditamos que esse passo ajudará a melhorar a privacidade das pessoas no Facebook”, disse Graham Mudd, diretor de marketing de produtos do Facebook, em comunicado.

Ameaça de Trump faz Amazon perder US$ 31 bi em valor de mercado

As ações da Amazon fecharam em queda de mais de 4,38% nesta quarta-feira (28), tirando US$ 31 bilhões do valor de mercado da empresa, depois que uma reportagem do site Axios indicou que a gigante do comércio eletrônico está na mira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

De acordo com o site, Trump teria falado sobre mudar a política de impostos para a Amazon, porque ele está preocupado em pequenos varejistas serem tirados do mercado.

“O Congresso quer o sangue do Facebook, mas o presidente Trump não está interessado. Em vez disso, ele quer ir atrás da Amazon”, informou o site, citando cinco fontes que teriam discutido o assunto com o executivo.

As informações surgem num momento em que as ações de empresas de tecnologia já estão sob pressão após o escândalo sobre o uso ilícito de dados pessoais de mais de 50 milhões de usuários do Facebook.

“Com o Facebook e preocupações regulatórias, a última coisas que os nervosos investidores de tecnologia querem é uma notícia dizendo que Bezos e a Amazon estão no alvo de Trump nos próximos meses”, afirmou o analista Daniel Ives, da GBH Insights, à agência de notícias Reuters.

No passado, Trump já criticou a Amazon e seu fundador e presidente executivo Jeff Bezos, que também é a pessoa mais rica do mundo, com fortuna estimada em mais de US$ 100 bilhões, segundo a revista Forbes. O executivo também é dono do jornal The Washington Post.

Nubank reduz prejuízo para R$ 117 milhões em 2017

A startup Nubank, que oferece o cartão de crédito roxo, reduziu suas perdas no ano passado em meio a uma rápida expansão dos usuários de seu cartão de crédito, de acordo com as demonstrações financeiras divulgadas na última quinta-feira (29). A startup ainda registra prejuízo líquido, que caiu 4% no ano passado ante o ano anterior, para R$ 117 milhões.

A base de clientes do Nubank mais do que dobrou para 3 milhões no fim do ano passado, ante os 1,3 milhão um ano antes, disse o diretor financeiro Gabriel Silva. As receitas totais, que incluem ganhos financeiros mais as tarifas de intercâmbio dos cartões, triplicaram para R$ 567 milhões em 2017, também impulsionadas por um aumento do uso do cartão pelos clientes atuais.

A expansão do Nubank demonstra como startups financeiras estão ganhando espaço no Brasil, onde a indústria bancária é extremamente concentrada. Poucas dessas novas empresas, porém, já são lucrativas.

Silva disse que ele ainda não pode prever quando o Nubank vai operar no azul. O foco da empresa, segundo ele, ainda é ampliar a base de clientes. Novos usuários, afirmou o executivo, costumam demorar um tempo para gerar resultados para o Nubank.

No começo deste mês, o Nubank anunciou a captação de US$ 150 milhões em uma nova rodada de investimentos capitaneada pela firma de venture capital DST Global.

------ Este artigo foi escrito por Redação Dinheirama. Este artigo apareceu originalmente no site Dinheirama.A reprodução deste texto só pode ser realizada mediante expressa autorização de seu autor. Para falar conosco, use nosso formulário de contato. Siga-nos no Twitter: @Dinheirama



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